A acupuntura, prática de cura por agulhas, faz parte da milenar Medicina Tradicional Chinesa. Seu uso no ocidente foi iniciado há muitas décadas, no entanto ganhou popularidade somente na última década, com respostas terapêuticas consideradas milagrosas em pacientes com doenças de difícil cura. Ela busca o equilíbrio de energias do corpo e a cura do organismo como um todo.
Na medicina veterinária o uso da acupuntura iniciou-se na década de 50, mas ainda é pouco conhecida entre os proprietários de animais de companhia. Ela é útil em qualquer enfermidade como até mesmo aquelas que exigem cirurgias, uma vez que, pode ser obtida a melhora no estado imunológico acelerando a recuperação do pet no pós-operatório. E pode também ser associada a outras modalidades terapêuticas como a homeopatia e a alopatia.
As características mais interessantes nesta prática é a ausência de efeitos colaterais e a redução no uso de medicamentos porque cada vez mais os proprietários fazem uso indiscriminado de medicamentos levando seus pets a freqüentes intoxicações. Isto, inclusive, mostra a importância da visita de um médico-veterinário para o correto diagnóstico e adequado tratamento.
Pode parecer difícil o uso de agulhas em animais, mas observa-se que a maioria deles relaxa, podendo até mesmo ficar sonolento durante a terapia. Relatos indicam que a maioria dos animais apresenta melhoras de 24 a 48 horas após uma sessão e esta melhora traz bem estar ao paciente facilitando novas aplicações posteriores. O número de aplicações vai variar de acordo com a resposta do organismo.
A terapia é principalmente indicada em casos de dor, paralisias e inflamações e pode ser utilizada em diferentes espécies animais como cães, gatos e aves. Em gatos seu uso é freqüente em casos de granulomas de lambedura, asma, enfizema, gastrite, panleucopenia felina e urolitíase (cristais na urina ). Entre estas a mais conhecida é a urolitíase ou síndrome urológica felina onde o gato produz cálculos na urina levando a inflamação, retenção de urina, dor no ato de urinar, chegando até uma infecção. Sua ocorrência se dava pelo uso de rações de baixa qualidade mas, atualmente, sabe-se que há diversos agentes envolvidos como por exemplo a pré-disposição hereditária. Neste caso a terapia irá reduzir a inflamação com conseqüente redução de dor, facilitar a eliminação dos cristais e corrigir as alterações que levaram à formação dos cristais.
Fonte: Martha Okuyama - Crmv-RJ 576
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