A catarata também atinge cães e gatos, saiba qual a forma de diagnostico e como é feito o tratamento nos pets.
A catarata é um doença dos olhos que também pode afetar cães e gatos.
Pode ser originária de problemas congênitos, traumas, inflamações
intra-oculares severas, diabetes, intoxicação por naftaleno ou
dinitrofenol, pelo processo de envelhecimento (que deve ser diferenciado
da esclerose da lente que ocorre em torno dos 8 anos )
ou por um defeito hereditário recessivo, que é a causa mais comum.
Nos gatos, o processo geralmente é secundário a outras doenças oftálmicas,
como inflamações intraoculares.
Nos gatos, a catarata aparece em um número menos de animais, e está relacionada principalmente, ao envelhecimento, inflamações intraoculares ou diabetes.
Quanto mais cedo for diagnosticada e tratada melhores são os
resultados, pois não é apenas uma opacificação que leva à cegueira, é
uma doença intra-ocular e deve ser tratada como tal.
Algumas formas de
catarata podem evoluir rapidamente, como as cataratas diabéticas que por
vezes se desenvolvem em apenas alguns dias, daí a importância do
acompanhamento regular de um médico veterinário.
Entretanto, mesmo
proprietários extremamente cuidadosos não conseguem perceber uma
catarata inicial, pois o exame só é possível com a pupila dilatada,
nesse caso é recomendável que seja feito por um oftalmologista
veterinário.
Donos de pets precisam ficar atentos a alguns
detalhes como mudanças na movimentação do animal, cães que tropeçam,
mostram-se agressivos e/ou medrosos.
Vale observar também modificações na cor das pupilas, que podem se mostrar esbranquiçadas.
O tratamento da catarata é cirúrgico.
Não há como prevenir o aparecimento da catarata, mas
podemos diminuir a sua incidência não reproduzindo animais afetados. As
complicações sim podem ser prevenidas e quanto antes diagnosticarmos a
catarata melhor.
É importante uma avaliação oftálmica de rotina,
principalmente nas raças predispostas. E sempre leva-lo ao veterinário de sua confiança.
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