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terça-feira, 12 de novembro de 2013

LEUCEMIA FELINA ( FELV )

O FeLV é transmitido pelo contato íntimo entre um gato e outro, principalmente pela saliva, lágrimas, fezes, urina e ainda pelo leite, durante a amamentação. Esta abundância de vetores torna este vírus particularmente contagioso, sendo transmitido principalmente por lambeduras e mordedura, assim como pelo contato de comedouros e bebedouros contaminados.
     Os sinais clínicos variam muito, dependendo do sistema acometido. O animal pode apresentar várias doenças infecciosas, infecções respiratórias, lesões de pele, anemias, infecções orais, retardo na cicatrização de feridas e problemas reprodutivos. Em alguns gatos a doença pode se manifestar com a formação de tumores em diversos órgãos.
     Alguns animais mesmo infectados, não apresentam os sinais clínicos característicos da leucemia felina, por isso é importante a realização de alguns exames e avaliação criteriosa de um médico veterinário.
     Os filhotes são mais acometidos devido ao fato de poderem ser infectados pela própria mãe, através da amamentação e pela saliva durante a limpeza. Estes filhotes permanecem latentes e sem sintomas; eles podem eliminar o vírus, ou se passarem por uma situação de estresse (troca de alimentação, troca de ambiente, vacinação, castração, etc) desenvolverem a doença.
     Infelizmente não existe tratamento eficaz e definitivo para infecções pelo vírus da Leucemia Felina.
     
 A doença tem quatro estágios clínicos:

Neutralização Viral: o gato apresenta o vírus e desenvolve imunidade ficando positivo no teste. Após determinado tempo o gato elimina o vírus e o teste é refeito tornando-o negativo.

     Viremia: o vírus se multiplica progredindo para a doença. O teste da positivos e o re-teste permanece positivo. 

     Latência: o animal não produz imunidade, mas também não se torna virêmico. O vírus se esconde e não se multiplica. Este é um estágio que dura por volta de 30 meses, quando então progride para neutralização ou viremia. O teste dá negativo, e deve ser feito re-teste e acompanhamento.

    
Portador: o vírus fica no organismo e se multiplica, mas não deixa as células devido a produção de anticorpos. O teste é positivo. O portador pode vir a desenvolver a doença futuramente.

A melhor saída é a prevenção, através da vacinação com a polivalente felina V5 (Quíntupla). É uma vacina eficaz e segura que previne esta infecção. Tendo em conta a freqüência desta doença e o seu desfecho sempre fatal, a vacinação FeLV é evidentemente uma prioridade. Na medida em que os riscos de contaminação aumentam com a idade, é importantíssimo que o seu gato seja vacinado o mais cedo possível. É aconselhado fazer um teste de diagnóstico FeLV, antes de dar a vacina.

É importante salientar que pessoas "gateiras" (adoram gatos e tem vários em casa) ou donos de gatis devem manter animais novos em quarentena, realizar testes antes de inseri-los ao novo ambiente e vaciná-los. 



Fonte: Veterinária AmigodePatas   

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